Será que é apenas neblina? Início do período das queimadas? Esses foram alguns dos questionamentos dos portovelhenses neste sábado (3) ao abrir a janela de casa e se deparar com uma densa névoa no ar.
De longe era possível ver no céu uma espécie de fumaça branca, principalmente no horizonte. Imagens feitas pela Rede Amazônica mostram como ficaram as ruas e os principais pontos da cidade. A visibilidade no trânsito ficou comprometida.
Segundo César Guimarães, superintendente estadual substituto do Ibama, o que aconteceu neste sábado em Porto Velho se chama ‘smog fotoquímico‘, um termo usado para descrever um tipo de poluição atmosférica, caracterizada pela formação de uma nuvem que é uma mistura de fumaça e neblina.
Smog fotoquímico é um problema ambiental do qual, em geral, poucas pessoas já ouviram falar. A palavra smog vem da junção de smoke (fumaça, em inglês) com fog (neblina, em inglês)
Em suma, corresponde a um tipo de poluição atmosférica em que se forma uma nuvem escura e venenosa constituída por fumaça, neblina, ar, gases poluentes, entre outros.
Ainda segundo especialistas, esse fenômeno é comum nos dias muito quentes e secos e acaba sendo causado diante da queima incompleta de combustíveis fósseis, e das emissões dos veículos automóveis .
Porto Velho neste sábado, 3 de junho, ficou com intensa névoa — Foto: Reprodução/Rede Amazônica
Faz mal?
Sim, o smog fotoquímico pode ser prejudicial para a saúde, principalmente em idosos, crianças e pessoas com problemas cardiopulmonares, tais como enfisema, bronquite e asma.
Essa poluição atmosférica costuma causar irritação nos olhos, garganta e nariz, afetar os pulmões, provocar tosse a agravar doenças respiratórias.
Quando o smog está visível no ar, recomenda-se evitar a exposição, principalmente perto de áreas com muito trânsito.
Fonte: g1-RO