Heloísa Chaveiro de Almeida foi socorrida sob o pretexto de estar engasgada. Mentira pode ter sido crucial para a morte da garotinha, que apanhou do padrasto.
No fim de semana, a 3ª CIA da Polícia Militar em Pimenta Bueno (RO), prendeu um casal suspeito de torturar e matar uma menina de um ano apenas. Conforme informações, a criança estaria mexendo num armário de guardar roupas, quando teria sido alvo de agressões do padrasto.
A menina entrou em choque e a mãe chamou o Resgate dos Bombeiros. Quando os socorristas chegaram, foram informados de que a menina estaria asfixiada, vítima de engasgamento.
No hospital municipal Ana Neta, os médicos perderam muito tempo buscando reanimar a garota e tentando encontrar o que estaria obstruindo as vias aéreas da criança.
Após tentativas frustradas, a menina de um ano apenas, identificada como Heloisa Chaveiro de Almeida, não resistiu e morreu. Os médicos então encaminharam a menina para exames de necropsia, onde o laudo do médico legista indicou “fortes indícios de morte por ação violenta”.
Foi graças aos policiais civis de Pimenta Bueno, que foi possível esclarecer as circunstâncias do crime e prender os autores em apenas três dias. Heloisa foi na verdade assassinada.
Em entrevista, o médico legista Silvio Farias se mostrou emocionado ao relatar o que de fato ocorreu com a menina. Conforme Farias, a menina não tinha lesões contundentes no corpo, mas por dentro, o fígado e o baço teriam “explodido”, supostamente por sofrerem pressão, provocada pela tortura.
“O que foi visto no procedimento de autópsia, é que as circunstâncias provocaram uma hemorragia no fígado da criança. Em contato com colegas legistas, médicos cirurgiões, foi possível apurar que a criança teria uma chance, se os responsáveis não tivessem mentido sobre ela estar engasgada”, pontuou.
Segundo as investigações, o padrasto agrediu a criança com tapas e a mãe teria omitido do caso, não informando as agressões as autoridades e inclusive mentindo durante depoimento, tentando protegê-lo.
Fonte: Segundo News