A prefeitura de Espigão d’Oeste (RO) decretou, na terça-feira (24), estado de calamidade pública, após a forte e histórica estiagem afetar o manancial do Rio Palmeiras, único rio que é usado na captação e distribuição de água no município.
De acordo com a prefeitura, a falta de água, tanto para o consumo humano quanto para o uso nas plantações e no trato de animais “se prolonga sem definição de recuperação”.
Nas redes sociais, Lauro Fernandes, diretor técnico operacional da Caerd, revelou que os equipamentos para a captação de água tiveram que ser desligados.
“O rio praticamente perdeu a capacidade de vazão, nós tivemos que desligar os equipamentos, porque todos eles estão ali, no seco praticamente”.
![Rio usado para abastecimento de água de Espigão d'Oeste secou — Foto: Reprodução/Prefeitura de Espigão d'Oeste](https://i0.wp.com/s2-g1.glbimg.com/MqaC7F-DYfatFFXgl3TiflzUtwI=/0x0:1600x900/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/W/X/r0dFXsRESJxy4TMQMdTA/whatsapp-image-2023-10-25-at-11.08.22.jpeg?w=696&ssl=1)
Rio usado para abastecimento de água de Espigão d’Oeste secou — Foto: Reprodução/Prefeitura de Espigão d’Oeste
A falta de água, além de afetar as famílias da zona urbana do município, também deve reduzir a produção de leite e bovinos de corte.
Segundo o decreto, publicado na terça, o status de calamidade pública se manterá até que haja o aumento das chuvas e se “restabeleça a normalidade do fornecimento de água tratada”.
Por g1 RO e Rede Amazônica