A prefeitura de Espigão d’Oeste (RO) decretou, na terça-feira (24), estado de calamidade pública, após a forte e histórica estiagem afetar o manancial do Rio Palmeiras, único rio que é usado na captação e distribuição de água no município.
De acordo com a prefeitura, a falta de água, tanto para o consumo humano quanto para o uso nas plantações e no trato de animais “se prolonga sem definição de recuperação”.
Nas redes sociais, Lauro Fernandes, diretor técnico operacional da Caerd, revelou que os equipamentos para a captação de água tiveram que ser desligados.
“O rio praticamente perdeu a capacidade de vazão, nós tivemos que desligar os equipamentos, porque todos eles estão ali, no seco praticamente”.
Rio usado para abastecimento de água de Espigão d’Oeste secou — Foto: Reprodução/Prefeitura de Espigão d’Oeste
A falta de água, além de afetar as famílias da zona urbana do município, também deve reduzir a produção de leite e bovinos de corte.
Segundo o decreto, publicado na terça, o status de calamidade pública se manterá até que haja o aumento das chuvas e se “restabeleça a normalidade do fornecimento de água tratada”.
Por g1 RO e Rede Amazônica