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sexta-feira, julho 26, 2024
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Rondônia tem passagem aérea mais cara do Brasil, segundo ANAC

Os valores das passagens aéreas em Rondônia e as condições estabelecidas por algumas empresas, incluindo a restrição de acesso à Justiça em caso de falhas no serviço, têm gerado grande indignação. Essa situação começa a chamar a atenção da mídia nacional.

Enquanto isso, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e a bancada federal de Rondônia parecem não estar profundamente preocupadas com a problemática. Vale destacar que os políticos no Brasil têm suas passagens aéreas custeadas pelos contribuintes.

A CNN Brasil decidiu investigar mais a fundo essa questão e publicou uma matéria em seu site, evidenciando a dura realidade enfrentada pelos moradores de Rondônia.

O foco da reportagem é o custo elevado das passagens aéreas no trecho que separa os aeroportos de Porto Velho, em Rondônia, e Viracopos, em Campinas, São Paulo, que, em agosto, registrou a passagem mais cara vendida no Brasil. Um passageiro desembolsou R$ 7.494,90 para percorrer esse trajeto, com escala e na classe econômica.

A ANAC fornece dados detalhados sobre todas as passagens aéreas vendidas no Brasil, destacando tarifas praticadas por cada companhia aérea e o número de assentos vendidos a esses preços. Esse nível de detalhamento é elogiado por especialistas do setor aéreo em outros países, onde tal informação não está facilmente acessível.

No mês de agosto, as três passagens aéreas mais caras foram da Azul, abrangendo diferentes trechos, como o de Porto Velho a Campinas. A empresa também ocupou o segundo lugar com a rota entre Ji-Paraná, Rondônia, e Goiânia, Goiás, que custou R$ 7.243,90.

A matéria destaca que, em todos esses casos, não há ligação aérea direta entre os aeroportos, sendo oferecida a opção de passagem com conexão.

Barato? Só no Sudeste

A disparidade de preços é evidente, com a passagem mais cara custando 16.942% acima do trecho mais barato. Em agosto, apenas um passageiro conseguiu adquirir a passagem mais barata por R$ 43,98, entre os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

A ANAC também divulga dados agregados, apresentando a tarifa média praticada por empresa. Em setembro, os preços subiram em todas as três principais companhias aéreas.

A Gol registrou o maior aumento médio, com 27,3%, enquanto a Latam teve um aumento de 21,5% e a Azul, de 2,1%. Esses aumentos estão relacionados ao reajuste nos preços dos combustíveis, que subiram 18,2% em setembro, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP) compilados pela ANAC.

Resposta e silêncio

Quando questionada sobre esses preços elevados, a Azul mencionou que eles variam de acordo com diversos fatores, como o trecho, sazonalidade, compra antecipada e disponibilidade de assentos, além de citar influências externas como a alta do dólar, preço do combustível e conflitos internacionais

Latam e Gol, até o momento desta publicação, não se pronunciaram sobre os preços praticados.

Fonte: https://www.rondoniaovivo.com/noticia/geral/2023/12/15/pesado-rondonia-tem-passagem-aerea-mais-cara-do-brasil-segundo-anac.html

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