Durou cerca de quatro horas o julgamento de Edmilson Alves Pereira, de 39 anos, conhecido como “Polaquinho”, que foi condenado pelo assassinato brutal de Solange Evangelista Dias, de 38 anos. O crime ocorreu na madrugada de 26 de janeiro deste ano, na cidade de Chupinguaia.
Segundo os autos, Edmilson desferiu três golpes com um pedaço de madeira na cabeça de Solange e, em seguida, ateou fogo nela. O ataque aconteceu em via pública, na rua Ovídio Miranda de Brito, no centro de Chupinguaia. Testemunhas acionaram a Polícia Militar, que encontrou Solange agonizando no meio da rua, com ferimentos graves e parte do corpo queimado. Ela foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.
A Delegacia de Homicídios de Vilhena identificou Edmilson como o principal suspeito três dias após o crime. Ele foi preso 13 dias depois, próximo à terra indígena Tubarão, a cerca de 15 quilômetros da área urbana de Chupinguaia. Edmilson foi indiciado e denunciado por homicídio triplamente qualificado: motivo torpe, meio cruel e feminicídio.
Durante o julgamento, a defesa de Edmilson alegou que ele não tinha a intenção de matar e defendeu a tese de homicídio privilegiado. No entanto, os jurados não acataram as teses defensivas e condenaram o réu conforme a denúncia. A pena foi fixada em 20 anos de reclusão em regime fechado, sem direito de recorrer em liberdade.
Edmilson Alves, ou “Polaquinho”, já era conhecido da polícia de Rolim de Moura.