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sexta-feira, julho 26, 2024
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Rins e córneas de professora vilhenense serão levados de avião para Porto Velho; gesto da família é elogiado nas redes sociais

Uma equipe médica do Hospital de Base, de Porto Velho, só não chegou ainda em Vilhena para a captação dos órgãos de uma paciente cuja morte encefálica foi constada ontem porque ainda não conseguiu um avião para fazer o transporte.

Segundo apurou a reportagem, a professora Neliane Grigório, que passou por três exames que confirmaram que ela não tem mais atividade cerebral, está sendo mantida respirando por aparelhos para que os órgãos a serem doados continuem funcionando.

O gesto da família da educadora, autorizando a doação, foi elogiado nas redes sociais e grupos no WhatsApp: “num momento de tamanha dor, esse gesto demonstra a grandeza dos familiares da Neliane”, disse uma colega de profissão da doadora.

Segundo apurou ainda a reportagem, já há pacientes à espera das córneas e dos rins doados, que serão levados para Porto Velho de avião. Mas a falta da aeronave está dificultando o início do procedimento, que será feito no Hospital Regional.

COMO É FEITA A CAPTAÇÃO?

HOSPITAL REGIONAL DE VILHENA – IMAGEM: FOLHA DO SUL ONLINE – REPRODUÇÃO

Paciente com diagnóstico de morte encefálica internado em hospital é doador em potencial. A família é informada da possibilidade de doação dos órgãos. Caso ela concorde, uma série de exames são feitos para confirmar o diagnóstico. A notificação da morte encefálica é obrigatória por lei.

A Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (Central de Transplantes) é notificada e repassa a informação para uma Organização de Procura de Órgão (OPO) da região. A OPO se dirige ao hospital e examina o doador, revendo a história clínica, os antecedentes médicos e os exames laboratoriais. A viabilidade dos órgãos é avaliada, bem como a sorologia para afastar doenças infecciosas e a compatibilidade com prováveis receptores.

A OPO informa a Central de Transplantes, que emite uma lista de receptores inscritos, compatíveis com o doador. No caso de transplante de rins, deve-se fazer ainda uma nova seleção por compatibilidade imunológica ou histológica. A central, então, informa a equipe de transplante e o paciente receptor nomeado. Cabe à equipe médica decidir sobre a utilização ou não do órgão.

Fonte: FOLHA DO SUL ONLINE

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