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sábado, julho 27, 2024
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Tempo vai favorecer a observação da chuva de meteoros Geminídeas em Rondônia? veja previsão

Quem está ansioso para observar a Chuva de Meteoros Geminídeas, em curso desde novembro, mas que atingirá seu pico na virada desta terça (12) para quarta-feira (13), pode ser impossibilitado pelas nuvens carregadas e o tempo fechado, característico do ‘inverno amazônico‘ em Rondônia.

A ‘Geminídeas’ ocorre anualmente e tem o auge em dezembro. Ela é uma das poucas chuvas intensas que são favoráveis de se observar no Hemisfério Sul.

Para observar o fenômeno, além de ir para um local sem luminosidade, o professor de física da Universidade Federal de Rondônia (Unir), Ariel Adorno, revelou que as pessoas devem virar os pés para o leste, para o sentido do nascimento das estrelas ‘Três Marias’.

“Ela [chuva de meteoros] pode ser vista de todo o Brasil. Então basta olhar pra região das Três Marias, que são os três pontinhos que estão bem brilhantes, nascendo por volta das 19h, 20h, no leste”, apontou o professor.

⌚ Fique atento ao relógio e atrase o despertador, pois o horário de melhor visibilidade será à meia-noite.

Meteoros geminídeas foram registrados em Nhandeara (SP) — Foto: Renato Poltronieri/Bramon

Meteoros geminídeas foram registrados em Nhandeara (SP) — Foto: Renato Poltronieri/Bramon

Má notícia?

Mas e como fica o tempo nesta terça-feira? Segundo o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), um intenso fluxo de umidade criou áreas de instabilidade em todas as regiões de Rondônia.

⛈️ Para os amantes da ciência e da observação, a notícia não é boa: a previsão é de muita nebulosidade na maior parte do estado.

Em Porto Velho, a previsão é de céu nublado, com pancadas de chuvas e trovoadas entre a tarde e a noite, e há possibilidade de temporais.

Como a chuva de meteoros é formada?

Ao g1, Ariel Adorno explicou que o espetáculo se forma a partir do rastro de fragmentos deixados pela passagem de asteroides no espaço.

“Você tem um asteroide passando e ele deixa um rastro de fragmentos no espaço. Esse rastro de fragmento no espaço vira essas ‘pedrinhas’ e como a Terra está em movimento o tempo todo, esse cometa ou esse asteroide que passou e deixou esse rastro […] a Terra passa e pega esse rastro”, explicou.

De acordo com Cássio Barbosa, pós-doutor em astronomia, todo o ano, quando a Terra cruza a trilha deixada pelo cometa, captura as partículas pela gravidade que entram na atmosfera em alta velocidade.

Por Thaís Nauara, g1 RO

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